sábado, 3 de maio de 2014

Ayn Rand sobre o racismo

«O racismo é a mais baixa, a mais cruelmente primitiva forma de coletivismo. É a noção de atribuir um significado moral, social ou político à linhagem genética de uma pessoa — a noção de que os traços intelectuais e de caráter de um indivíduo são produzidos e transmitidos pela química interna de seu corpo. O que quer dizer, na prática, que uma pessoa não deve ser julgada por seu próprio caráter e suas próprias ações, mas pelo caráter e pelas ações de uma coletividade de ancestrais.

O racismo alega que o conteúdo de uma mente humana (não seu aparato cognitivo, mas seu conteúdo) é herdado; que as convicções, valores e caráter são determinados antes que a pessoa nasça, por fatores físicos além do seu controle. Essa é a versão do homem das cavernas para a doutrina das idéias inatas — ou do conhecimento herdado — que foi completamente refutada pela filosofia e pela ciência. O racismo é uma doutrina de brutos, por brutos e para brutos. É uma versão de celeiro ou de fazenda de gado do coletivismo, apropriada para uma mentalidade que sabe a diferença entre as várias raças de animais, mas não a diferença entre animais e seres humanos.

Como todas as formas de determinismo, o racismo invalida o atributo específico que distingue o ser humano de todas as outras espécies vivas: sua capacidade racional. O racismo nega dois aspectos da vida humana: a razão e a escolha, ou a mente e a moralidade, substituindo-os pela predestinação química.»
Ayn Rand
Racism
1963

«Um gênio é um gênio, independentemente da quantidade de idiotas que pertençam à mesma raça — e um idiota é um idiota, independentemente da quantidade de gênios que compartilham com ele a mesma origem racial.»
Ayn Rand
Racism
1963

«Como qualquer outra forma de coletivismo, o racismo é uma busca pelo imerecido. É uma busca por um conhecimento automático — por uma avaliação automática do caráter das pessoas que ignora a responsabilidade de exercer um julgamento racional e moral — e, acima de tudo, a busca por uma auto-estima automática (ou pseudo-auto-estima).»
Ayn Rand
Racism
1963

«Hoje, o racismo é considerado crime se praticado por uma maioria — mas um direito inalienável se praticado por uma minoria. A noção de que a cultura de alguém é superior a todas as outras porque representa as tradições de seus ancestrais é considerada chauvinismo se adotada por uma maioria — mas será chamada de orgulho “étnico” se adotada por uma minoria. A resistência à mudança e ao progresso é considerada reacionária se manifestada por uma maioria — mas regredir a uma aldeia dos Bálcãs, a uma tenda indígena ou à selva é aclamado se isso é expresso por uma minoria.»
Ayn Rand
The Age of Envy
1971

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